natureza de Jesus
O Terceiro Concílio de Constantinopla, que foi o Sexto concílio ecumênico, realizado de 7 de novembro de 680 a 16 de setembro de 681, também é chamado de Concílio de Trullano em alusão à sala do palácio imperial onde foi realizado, que foi chamada de trullos (cúpula). Muitos entendem por “Concílio Trullano” ou “Concílio Trullo” o Conselho Quinisexto do 692, e, portanto, dar este nome ao Concílio 680-681 aplica-se à designação 692 “Segundo Concílio Trullano”. Realizado na cidade de Constantinopla, condenou o monotelismo (do grego monos – uma, thelema – vontade) como sendo herético e definiu que Jesus Cristo tem duas naturezas e duas vontades (divina e humana).[1]
Foi convocado pelo imperador romano oriental Constantino IV e presidido por ele pessoalmente. Os principais protagonistas foram Constantino IV e o patriarca de Constantinopla, Sergio I, além de dois papas: São Agatão e Leão II.
O motivo da convocação do Concílio, do ponto de vista doutrinário, foi o problema da heresia do Monotelismo, que admitia em Cristo uma única vontade e uma única operação ou princípio de atuação, a saber: o divino. É um substituto para o monofisismo que só admite no homem-Deus uma única natureza: o Logos. É aceito pela Igreja Católica, pela Igreja Ortodoxa e pela Comunhão Anglicana e algumas Igrejas Protestantes.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Terceiro_Conc%C3%ADlio_de_Constantinopla>
Esse é mais um documento que mostra que o personagem Jesus, embora criado por volta do século II, teve séculos de evolução até chegar ao Jesus que o Cristianismo conhece atualmente.