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POR QUE COMBATEMOS TANTO O TABAGISMO -- 31/10/2003

 

Nós antitabagista fazemos um benefício à humanidade. Mas não é simplesmente por altruísmo, até por egoísmo mesmo o fazemos. Pois quanto menor o número de fumantes, melhor para todos nós.

É verdade que queremos fazer o bem a toda a humanidade. Mas, em primeiro lugar, procuramos fazê-lo a nós mesmos. Uma vez que droga fumada prejudica a todos que ficam nas proximidades, quanto menos pessoas fumarem será melhor para nós que não fumamos. Drogas usadas de outras formas só atingem quem as usam; mas as fumadas fazem mal aos outros; razão maior de combatermo-las com mais esforços.

Mas, além disso, a ONU tem o tabagismo como “a maior causa de mortes do planeta”, o que é uma outra razão para concentrarmos esforços na luta contra o vício.

Verificando em meus escritos antigos, como o livro “LIVRE-SE DO CIGARRO” e o “DROGAS, VOCÊ DECIDE”, reuni alguns textos aqui sobre a gravidade do tabagismo até para os que não fumam.

“O TABAGISMO constitui-se em sério problema de saúde, porque, comprovadamente, afeta a saúde dos fumantes, bem como das pessoas que com eles convivem em ambientes poluídos pela fumaça do fumo...

Os fumantes, quando comparados aos que nunca fumaram têm risco de 100% a 800% mais de contrair infecções respiratórias bacterianas, viróticas agudas e crônicas, câncer de boca, laringe, esôfago, pâncreas, rim e bexiga, doenças circulatórias como aneurisma da aorta e distúrbios em vários órgãos” (Ely Marcus Joviano Santos, Diga Não às Drogas, pág. 22).

"... num informe do Hospital Infantil de Toronto (Canadá): foram encontrados resíduos de nicotina e cotinina em fios de cabelos de 23 bebês cujas mães não consumiram tabaco, mas respiraram a fumaça dos maridos ou colegas de trabalho, durante a gravidez. Os bebezões só tinham entre 1 e 3 dias de nascidos, quando tiraram um bocadinho do cabelo deles. As mães aspiraram uma fumaça que não era delas e a nicotina chegou até a pontinha dos cabelos dos filhos que ainda estavam dentro da barriga (Dr. Jorge Alexandre Sandes Milagres, http://www.cigarro.med.br/).

Por ser um vício tão danoso, diminui também as chances de emprego. Há doze anos, já noticiavam as revistas:

"Do ponto de vista profissional, empresas do Primeiro Mundo têm adotado critérios de admissão que consideram o profissional fumante como de maior risco potencial para o desenvolvimento de doenças." (Desfile, dezembro de 1991, pág. 111).

Um empregado fumante pode custar à empresa, anualmente, 5 000 dólares mais do que um não-fumante. O cálculo, da American Lung Association (Associação Americana do Pulmão), é baseado nos custos médicos provocados pelo uso do cigarro e nas faltas ao trabalho relacionadas a doenças decorrentes do vício." (Cláudia, outubro/96, pág. 285).

Agora, aqui também, o fumante já está virando candidato de segunda em muitas empresas.

As empresas contratadoras de serviços atualmente têm quase sempre no seu questionário a pergunta se o candidato é fumante ou não-fumante. Para que isso? Será curiosidade? A realidade é que a maioria das empresas preferem as pessoas que não fumam, por várias razões, entre elas as acima citada.

Há poucos anos, uma empresa foi condenada a pagar uma indenização a um trabalhador que teve doença relacionada ao tabaco por respirar fumaça de cigarros dos seus colegas. Assim, cada fumante é um problema a mais para a empresa. Inferniza o ambiente de trabalho dos demais empregados e pode trazer para a empresa conseqüências desagradáveis, como pagar pelos danos causados.

Para ver mais sobre a gravidade do vício, recomendo a leitura de OS EFEITOS DO CIGARRO EM CADA CANTINHO DO SEU CORPO

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