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PREVIDÊNCIA EM FOCO I - UMA INJUSTIÇA?!!! --
11/02/2003
A Rede Globo, que sempre foi
reconhecida pelo PT como o melhor veículo de convencimento da população em favor
dos expeculadores do país, começou ontem a prestar o grande serviço também ao
governo petista na privatização previdenciária, que tanto agrada aos grandes
investidores. Como não podia deixar de ser, os servidores públicos foram os
principais acusados.
“O Jornal Nacional vai
apresentar, nesta semana, uma série de reportagens especiais sobre a Previdência
Social brasileira. Com números oficiais, você vai ver por que as contas não
fecham. Como o tratamento desigual de trabalhadores comuns e servidores públicos
agrava imensamente o problema. E o resultado prático dessa injustiça: se isso
não mudar, a aposentadoria de todos os brasileiros estará ameaçada. Um problema
que não afeta somente a economia - mas toda a sociedade." (Jornal Nacional,
10/02/2003).
Vejamos se há alguma injustiça:
O Boner exemplificou: “Gente que
trabalhou hoje, nesta segunda-feira, como Luzia, metalúrgica, paulista, 35 anos
- a idade média do trabalhador brasileiro. Ela ganha R$ 500 por mês - o
salário-médio do empregado que tem carteira assinada. Desconta quase 10% para a
Previdência. E se mantiver essa média, terá direito a uma aposentadoria de R$
400; R$ 100 a menos do que o salário atual.”
Mas o mesmo Boner não apresentou o
outro exemplo: Um funcionário público que “ganha R$500 por mês” pode
aposentar-se com R$500, mas não paga só “quase 10%”, e sim “11%”.
É injustiça quem paga mais receber
mais? Injustiça seria se esse servidor que paga mais viesse a se aposentar com o
valor daquela que paga menos.
E, por que o chamado "tratamento
desigual" seria tão grave, se para receber mais estamos pagando mais?
Fazer
justiça para eles seria nós pagarmos mais e recebermos menos? Porque virmos a
pagar menos implica menos arrecadação para o Estado também. A duvidosa equação
pode ser estudada também em
REFORMA PREVIDENCIÁRIA - A
INSEGURANÇA DO SEGURADO.
Se você quer saber quais são os
responsáveis pelo déficit previdenciário, leia o artigo do
Procurador Airton Florentino de Barros.
Veja sobre a reportagem do dia
seguinte em
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