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“Em agosto de 1985, quando era presidente da República, Sarney enviou ao Congresso projeto do Executivo propondo a criação do vale-transporte. Depois da aprovação pelos parlamentares, Sarney sancionou a Lei 7.416/85, que instituiu o benefício. Dois anos depois, sancionou também a Lei 7.619/1987, que determinou a obrigatoriedade da concessão do benefício por parte dos patrões.
Segundo Galhardi, depois da criação da Consolidação das Leis do Trabalho, o vale-transporte foi o instituto mais importante para os trabalhadores brasileiros.
– Hoje o trabalhador tem como ir de casa para o trabalho, do trabalho para casa não importando a situação econômica do país. Nós devíamos essa homenagem ao presidente – justificou o representante da NTU.”
Fonte: Agência Senado
<https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2012/11/08/sarney-recebe-homenagem-pela-criacao-do-vale-transporte>
Antes da criação do vale-trasporte, os trabalhadores consumiam boa parte de seus salários no trajeto de casa para o trabalho e do trabalho para casa. E, mesmo depois de sua criação, enquanto não saiu a Lei 7.619/1987, que determinou sua obrigatoriedade, poucas empresas o concediam. No meu primeiro emprego em Belo Horizonte, em 1986, embora o vale-transporte já existisse, não tive esse benefício.
Sarney foi um presidente que pensava nos trabalhadores. E fato importante é que, diferente da maioria dos presidentes, ele tratava os trabalhadores público da mesma forma que os trabalhadores da iniciativa privada. Quando determinava um reajuste de remuneração, não deixava os funcionários públicos por fora como muito se viu em governos posteriores.
O desemprego no governo dele foi um dos menores. Todavia, com a melhoria da vida dos trabalhadores, e o consequente aumento do consumo, os comerciantes aproveitaram para aumentar muito os preços, e resultou uma grande inflação, e esse modo de pensar no bem dos trabalhadores acabou deixando-o mal-visto como um presidente que provocou inflação. Foi um presidente de quem não tenho nada a reclamar.
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