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A ABOMINAÇÃO DA
DESOLAÇÃO ERA ANTÍOCO EPÍFANES
O texto abaixo corrobora o que já havíamos
descoberto. A "abominação da desolação de que falou o profeta Daniel" não era a
destruição de Jerusalém pelos romanos como dizem os evangelhos, nem um evento
que está próximo a acontecer, mas sim as ações de Antíoco Epífanes contra os
judeus bem antes do surgimento do cristianismo.
"A festa do Hanukkah (Festa das Luzes) é uma tradição comemorada a mais de 2000
anos pelos Judeus; O novo testamento refere-se a essa festa, e mais importante
ainda, cálculos feitos com base bíblica nos mostram que Yaohushua teria sido
concebido durante as festas do Hanukkah.
(http://geocities.yahoo.com.br/eharosh/natal).
Lamentavelmente vários grupos religiosos procuram ocultar dos seus membros a
existência dessa festa, a qual só vem causar curiosidade a cristãos quando eles
entram em contato com a comunidade Judaica e a encontram comemorando essa festa
de forma muito semelhante com a comemoração do natal cristão.
Estudemos essa festa.
Em 168 AC., Antioco Epiphanes, confiando no panteão de deuses gregos, decretou o
fim da religião judaica. Antíoco passou a destruir as sinagogas e massacrar os
judeus que não se submetiam a nova religião. Ele não suspeitava que um pequeno
grupo de judeus que confiavam somente no Deus de Abraão, Isaac e Jacob, iria
humilhá-lo completamente.
Antioco pensou que havia resolvido o “problema judaico”. Suas tropas haviam
nivelado os muros de Jerusalém, e ele ergueu um grande forte chamado ACRA, na
área do templo para uso das suas tropas gregas.
Antioco Epiphanes acreditava que havia apagado inteiramente a religião judaica.
Ele declarou que a Torah, que era a constituição Judaica, estava inteiramente
anulada e sem valor. Ele proibiu a observância dos
costumes religiosos Judeus, em especial a guarda do sábado semanal, a
circuncisão, e as leis de saúde. Por outro lado ele forçou o povo a adotar a
religião estatal Grega.
FORÇANDO A NOVA RELIGIÃO
Os judeus foram forçados a sacrificar aos deuses gregos. Para obrigá-los a
seguir a religião grega ele fez sacrifícios de animais impuros, particularmente
porcos, no altar. Oficiais gregos foram mandados através do império para forçar
rigidamente a nova religião. Qualquer resistência era punida com a morte. As
sinagogas foram destruídas, Os rolos dos livros sagrados foram profanados e o
povo foi massacrado aos milhares.
Para coroar essas calamidades, o Templo de Jerusalém foi re-dedicado ao deus
grego ZEUS. A estatua de Zeus foi colocada dentro do templo. Porcos foram
abatidos no altar. Essa foi a horrível “Abominação que causou a desolação”
que foi referida no livro de Daniel.
Lamentavelmente o povo cristão fica repetindo a frase “Abominação da desolação”
sem sequer saber o significado dessas duas palavras.
É muito fácil procurar no dicionário Aurélio o significado dessas palavras :-
Abominar = Sentir horror a; detestar; aborrecer.
Desolar = Devastar, arruinar, assolar, Tornar triste, melancólico, ao extremo;
afligir, desgraçar.
Não há porque especular sobre palavras tão simples !!
Daniel 11:31,32 – Dele sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza
nossa, e tirarão o sacrifício diário, estabelecendo a abominação desoladora. Aos
violadores da aliança, ele perverterá com lisonjas, mas o povo que conhece o seu
Deus se tornará forte e ativo.
Os que escaparam a ira de Antioco fugiram para esconderijos nas costas do Mar
Morto, na selva da Judéia e nas cavernas das montanhas. Eles levaram com eles
cópias da Torah e a profecia de Daniel. Os líderes do êxodo eram conhecidos como
Chasidim, "os piedosos". Eles estavam preparados para morrer pela fé, e muitos
morreram.
Um comandante das tropas de Antioco ergueu um altar pagão em uma pequena cidade
a nordeste de Jerusalém. O povo foi chamado para segui-lo e sacrificar um porco
no altar a fim de demonstrar sua lealdade a Antioco.
Um velho sacerdote, de nome Matatias, foi chamado para dar o exemplo e para ser
o primeiro a sacrificar. Ele se recusou. Então um judeu colaborador dos gregos
aproximou-se do altar para sacrificar um porco. Matatias se enraiveceu e matou o
judeu apostata e o comandante das tropas. Matatias e seus cinco filhos
destruíram o altar pagão e fugiram para as montanhas ao redor de Jerusalém.
A REPERCUSSÃO DA REVOLTA DE MATATIAS
As novas sobre a rebelião de Matatias se espalharam rapidamente. Muitos que
estavam temerosos responderam quando Matatias e seus cinco filhos deram seu
grito de guerra. (I Macabeus 2:27)
No princípio foi uma guerra do tipo guerrilha. Mais tarde muitos dos seguidores
da verdade e da justiça se uniram na selva com os filhos de Matatias. As
notícias chegaram aos agentes do rei e às forças que estavam em Jerusalém, os
soldados procuraram o acampamento dos Judeus fiéis e os prendera num ataque
feito num dia de sábado. O comandante inimigo dissera:
“Façam o que o rei lhes mandou e suas vidas serão salvas”; os Judeus fiéis
responderam “Nós não sairemos e não atenderemos a ordem do rei e não quebraremos
o sábado”.
Os soldados aceleraram para os atacar. E os Judeus não reagiram em resposta a
eles; os judeus não lançaram nem uma pedra nem bloquearam os esconderijos,
disseram os judeus, "Deixemos tudo e morramos inocentes. Nós clamamos ao céu e
terra como testemunhas que você nos destrói de forma ilegítima."
Os soldados atacaram durante o Sábado, e os judeus morreram com suas esposas e
seus filhos; milhares morreram. (I Macabeus 2:29-38)
Matatias decidiu que deixar os gregos massacrá-los no Sábado era errado. Ele
decidiu que a partir daquela data os judeus poderiam se defender no dia de
Sábado. Esta decisão reforçou a luta. Antioco logo percebeu que ele estava com
uma violenta rebelião em suas mãos.
Matatias, era um velho homem e morreu um ano após destruir o altar pagão. Quando
morreu ele apontou seu filho Judas, o qual foi chamado Macabeu, como comandante
em chefe. Foi uma sábia escolha, pois Judas humilhou Antioco Epiphanes.
Inicialmente Judas Macabeu e seus homens fizeram ataques esporádicos contra
cidades desguarnecidas. Mas gradualmente, quando suas tropas se fortaleceram,
ele começou a atacar postos de guarda das forças sírias-gregas.
Os comandantes sírios dispunham de batalhões formados por soldados sírios e por
judeus helenizados (que aceitaram a cultura grega). Muitas vezes parecia que os
de Macabeus seriam derrotados, mas a cada vez, antes da batalha estes jejuavam e
oravam. O SENHOR os atendeu e deu a vitória aos judeus.
O LIVRO DE DANIEL – UMA LINHA DO TEMPO.
Eles Leram o livro de Daniel e naquele livro YAOHUH UL mostrou-lhes quanto tempo
iria decorrer até que o templo fosse retirado das mãos dos pagãos.
. "Até quando durará a visão do sacrifício diário e da transgressão assoladora,
visão na qual é entregue o santuário e o exercito afim de serem pisados ? ' Ele
me disse: Até 2300 tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” (Dan. 8:13,
14).
A pergunta foi “Até quando?” e a resposta foi “Não muito”; Deus foi fiel em sua
promessa.
O templo foi purificado e re-consagrado dentro do tempo estabelecido na promessa
contada desde o dia em que Antioco Epiphanes iniciou a perseguição contra os
Judeus.
O Prof. H. Graetz escreveu sobre essa profecia o seguinte:-
“O livro de Daniel com suas profecias místicas gerava grande interesse. A
escrita em forma apocalíptica deu a cada linha um significado especial e
refletia as condições da época, isso causava grande atração. Além disso,
esclareceu o problema das calamidades que estavam sofrendo e mostrou o objeto
das perseguições que eram por um lado para destruir o pecado e por outro para
enobrecer os fiéis. Era evidente que o período de aflição tinha sido determinado
desde o princípio e que sua duração também tinha um significado místico. Os
reinos mundanos desapareceriam e no final dos tempos dariam lugar ao Reino de
Deus e os que tinham morrido ou tinham sido assassinados durante as perseguições
despertariam para a vida eterna. “H Graetz, História dos Judeus, Vol I R.466”
(versão livre do tradutor).
Nunca antes na história militar tantos foram derrotados por tão poucos. Antíoco
entendeu que tinha uma grande rebelião em suas mãos a qual ele precisava
suprimir rapidamente. Ele nomeou o seu general mais capaz, Lysias, para acabar
com qualquer vestígio de judaísmo. Lysias preparou um exercito de elite e estava
tão confiante na sua vitória que anunciou antecipadamente o preço que ele
cobraria pelos escravos judeus que ele iría capturar!
Judas e seus homens juntaram-se em Mizpá onde centenas de anos antes Samuel
chamou o povo de Israel ao arrependimento (I Sam. 7:5). Lá eles oraram e Deus
respondeu as suas preces. Aquela noite o brilhante general Lysias decidiu
dividir suas tropas. Ele enviou um contingente de cavalaria e infantaria para
fazer um ataque de surpresa contra as forças judaicas pela manhã. Mas naquela
noite Judas e seus homens desfizeram o acampamento e pela manhã seguinte
derrotaram o exercito sírio.
Começou a marcha para Jerusalém. Com hinos de louvor em seus lábios, o exercito Macabeu entrou em Jerusalém, a qual tinha sido profanada
3 anos antes. Os
soldados puderam então preparar a tarefa da purificação do templo.
Judas e seus irmãos disseram: “Agora que nossos inimigos estão derrotados vamos
purificar o santuário e re-dedicá-lo”. (I Mac. 4:36). Eles removeram todos os
vestígios do paganismo e construíram um novo altar. No dia 25 de Kislev
(usualmente em dezembro), 3 anos depois que a abominação da desolação foi
introduzida no templo houve a nova dedicação. Eles celebraram a dedicação do
templo por 8 dias.
Esta é a origem da festa da Hanukkah. Cerca de dois séculos depois Jesus estava
celebrando essa festa em Jerusalém. (Evangelho de João 10:22,23).
UMA BELA TRADIÇÃO
É uma história fascinante, mas o maior milagre é que mais uma vez Deus preservou
seu povo para o cumprimento da promessa feita para Abraão. Que todos os povos da
terra seriam abençoados através dele, (Gênesis 12:3).
NOTA: O leitor da IASD notará que o próprio Jesus observou a festa de Hanukah
(Banquete de Dedicação - João 10:22) e também deve notar que Ellen White nunca
fez um comentário sobre este verso, POR QUE não?
Isto é outra parte da decepção que os IASD causam. Por que Ellen não quis
reconhecer que a purificação do Santuário estava no passado?
A razão é simples, se ela reconhecesse isso estaria destruindo a "doutrina do
Santuário" que ela defendia e poderia arranhar a influência de profetiza que ela
exercia sobre os IASD.
Todo final de ano os Judeus observam as comemorações de Hanukah, e ao fazerem
isso estão contestando a interpretação deturpada dos IASD sobre Daniel 8:14 que
pretendem aplicar esse texto a um evento imaginário no qual Jesus começaria a
limpar o Santuário em 1844 e iniciaria um “Juízo investigativo” da vida dos
santos.
Nesse aspecto a teologia adventista não é o evangelho do novo testamento.
Se você ainda está envolvido por esse engano é sua responsabilidade procurar
descobrir a real verdade. Dados históricos estão sendo descobertos a cada dia e
livros sérios sobre o período histórico dos gregos, até o ano 64 ac e depois,
estão a disposição dos pesquisadores em bibliotecas públicas e em bibliotecas
particulares. Muitos autores IASD procuram fazer as mais mirabolantes ginásticas
interpretativas para ocultar os fatos históricos documentados. Lembre-se que
Jesus nos disse “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”
Texto traduzido e adaptado por Eloy Arraes Vargas com base em texto em Inglês de
Robert K. Sanders.
NOTA MONTE DO SINAI: Não devemos “misturar” o capítulo 8 de Daniel com o
capítulo 11... São contextos diferentes! O fato de Antíoco JAMAIS ter profanado
o templo por 2.300 tardes e manhãs (dias) que aqui o autor do estudo aplica como
sendo 2.300 sacrifícios (da tarde e da manhã) e que portanto, dariam 1.150 dias
de profanação. Porém a história comprova que a profanação de Etíoco Epifânio
durou 1.030 dias e para a compreensão das profecias não podemos usar o
“aproximadamente” mas sim o “exatamente”. Dois pontos temos a considerar:
1 - Etíoco Epifânio é parte dos relatos exclusivamente do capítulo 11.
2 - Tradicionalmente (segundo os da IASD) transforma-se as 2.300 tardes e manhãs
em 2.300 dias e depois os 2.300 dias em 2.300 anos (duas interpretações para um
mesmo símbolo?) e depois destes 2.300 “anos” tira-se as 70 semanas (490 anos) e
como saldo chega-se a 1844. Porém a evidência bíblica não corrobora com esta
idéia e se você analisar os últimos versos de Daniel 8, notará que o capítulo 9
(o das Setenta Semanas) é uma complementação ao 8º capítulo... E, portanto, o
correto é colocarmos as 2.300 tardes e manhãs como sendo a última semana das
Setenta e que corresponde ao ministério terrestre de Jesus!
Saiba mais sobre as 2.300 tardes e manhãs sobre este NOVO enfoque Clicando Aqui!
Mais:
22 de Outubro – Cumpriu-se 1844?
<http://montesinai0.tripod.com/hanukkah.htm>
O estranho é que,
após mostrar que a abominação da desolação se refere a Antíoco Epifânio, e que o
santuário foi restaurando por Judas Macabeu, esse autor coloca as as 2300
tardes e manhãs em outro tempo. Observando essa história de Antíoco
IV e os judeus, não é difícil perceber que do capítulo 8 a 12 só se fala desse
período de tribulação. O que leva as pessoas a ligar tudo a outra
época, a um futuro principalmente é que o que deveria ocorrer após a purificação
do santuário não aconteceu. O Judeus deveria assumir o domínio do
mundo, assim com deveriam assumir após a queda da Assíria, após a queda de
Babilônia, etc. Os cristãos também tomaram essa abominação como sendo os
romanos na destruição de Jerusalém e na diáspora. Já os adventistas querem
que o assolador seja a Igreja Católica. Outros religiosos até imaginaram
que isso se refira a acontecimento ainda futuro. Mas, como vimos, não tem
nada a ver com o futuro, mas um fato marcante daquele tempo passado, quando os
judeus pensaram que iriam ter cumprida a promessa de dominarem o mundo.
Ver mais
sobre as DUAS MIL E TREZENTAS TARDES E MANHÃS
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