Bíblia tem mais violência que Corão, afirma historiador
Bíblia: uma poderoso apologia da violência.
O Corão tem sido apontado como a fonte que alimenta os fundamentalistas islâmicos que espalham o terror no mundo. São eles os responsáveis pela carnificina da queda das torres gêmeas de Nova Iorque, em 11 de setembro de 2001, e pela existência de um exército de homens-bombas.
De fato, há no livro sagrado dos muçulmanos passagens que incitam a violência, como esta:
“Sabei que aqueles que contrariam Alá e seu mensageiro serão exterminados, como o foram os seus antepassados; por isso Nós lhe enviamos lúcidos versículos e, aqueles que o negarem sofrerão em afrontoso castigo.” (Alcorão, Surata, 58,5)
Neste site há outros exemplos da virulência do Alá.
Mas a Bíblia é mais violenta, de acordo com comparação feita por Philip Jenkins, da Penn State University.
O historiador de religiões chegou à conclusão de que a violência estampada no Corão é defensiva, sendo, portanto, compatível com o senso comum do século 7º, período ao qual o livro se refere.
Para Jenkins, a brutalidade contida na Bíblia vai além do que chama de razoabilidade histórica, porque prega com constância o genocídio.
Como exemplo, ele cita o primeiro livro Samuel, em 15:3:
“Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até a mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até as ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos”.
Saul se compadeceu de algumas vítimas, poupando-as, ao que Deus ficou furioso:
“Arrependo-me de haver posto a Saul como rei, porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras.” (15:12)
A fúria devastadora das Cruzadas (do século 11 ao 13) é exemplo da prática dos ensinamentos da Bíblia.
Mas hoje em dia, observa Jenkins, a violência da Bíblia é mais conotativa do que um chamamento à ação contra os inimigos. Assim, diz, “aniquilar o inimigo” quer dizer acabar com os próprios pecados.
E esse não seria o caso do Corão.
A questão é polêmica, sucinta debates calorosos e irracionais, como tudo, aliás, que se refere a escrituras ditas sagradas.
Com informações do site National Public Radio.
http://www.paulopes.com.br/2010/03/biblia-e-mais-violenta-que-corao-diz.html
A violência dos autores da Bíblia é racista e xenofóbica, porque seus autores se colocaram como o único povo escolhido por um deus vingativo e sem nenhuma piedade. O deus “amor” do Novo Testamento não impediu a igreja cristã de praticar o pior horror da história quando teve força para isso. Maomé parece que já era um pouco mais civilizado. O problema atual é que seus seguidores, diferentemente dos seguidores atuais da Bíblia, ficaram mais violentos. Entretanto, ninguém pode garantir que os cristãos não voltem às barbaridades do passado se adquirirem poder para tanto. O que transparece em discursos de alguns evangélicos atuais é a vontade de tomar o poder e impor suas idéias à população. Se conseguirem poder, terão prazer em aplicar os pontos bíblicos que lhes interessam e fazer “vingança” contra os que não obedecerem, como era a promessa divina aos judeus no passado (Miquéias, 5: 2-15).