O GASTO BILIONÁRIO DO ESTADO COM O TABAGISMO

23/06/2017

 Pesquisa revela que gastos com o tabagismo somam quase 57 bilhões de reais por ano
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a epidemia de tabagismo continua sendo a maior ameaça à saúde pública que o mundo já enfrentou.

por Ministério da Saúde

Todos os anos, R$ 56,9 bilhões são gastos pelo Brasil com despesas médicas e em perda de produtividade provocadas pelo tabagismo. Em contrapartida, o País arrecada anualmente apenas R$ 13 bilhões em impostos sobre a venda de cigarros, ou seja, esse valor cobre apenas 23% dos gastos com os males causados pela epidemia do tabaco.

O tema escolhido este ano pela Organização Mundial da Saúde é Tabaco: uma ameaça ao desenvolvimento. Os dados, inéditos, são da pesquisa Carga de doença atribuível ao uso do tabaco no Brasil e potencial impacto do aumento de preços por meio de impostos, documento técnico elaborado pelo Instituto de Efectividad Clínica y Sanitária (IECS), da Argentina, com apoio do INCA, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Também foi lançada a campanha publicitária do Ministério da Saúde e do INCA, com o slogan: O cigarro mata.

O consumo do tabaco gera enormes gastos para as nações tanto pelos custos elevados de atenção à saúde como pela perda de produtividade no trabalho e vem sendo cada vez mais reconhecido como um fator agravante de pobreza, da fome, da desnutrição e, portanto, um entrave ao desenvolvimento sustentável de um país.

Como um consumo e a produção de tabaco ameaçam o desenvolvimento?

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a epidemia de tabagismo continua sendo a maior ameaça à saúde pública que o mundo já enfrentou. Os produtos de tabaco matam dois em cada três de seus consumidores e afetam também a saúde de pessoas que não fumam, mas inalam a fumaça de produtos de tabaco de terceiros (fumantes passivos).

A perda de produtividade e o tratamento de doenças relacionada ao tabaco são responsáveis por enormes prejuízos para as nações. No entanto, esses danos não se limitam à esfera do consumidor. A cadeia de produção de tabaco também é prejudicial para o meio ambiente (causa desmatamento), traz problemas sanitários e sociais para os agricultores que produzem tabaco.”

<http://g1.globo.com/especial-publicitario/ministerio-da-saude/noticia/2017/06/pesquisa-revela-que-gastos-com-o-tabagismo-somam-quase-57-bilhoes-de-reais-por-ano.html>
 

Até depois da metade do século passado, quando os governantes ainda não havia percebido o prejuízo econômico resultante das doenças causadas pelo cigarro, imaginando eles que estivessem ganhando com os impostos vindo da indústria tabagista, tudo parecia normal: campanhas milionárias eram feitas para convencer as pessoas de que fumar fosse algo interessante,  e assim convenceram mais da metade do mundo a fumar. 

Quando os efeitos do tabaco começaram a ficar muito claros, e foram fazer as contas e constataram que o custo dos tratamentos dos males causados pelo vício era muito superior ao volume de impostos arrecadado sobre o danoso produto, esses governantes começaram a se preocupar com a saúde da população; não porque fossem bonzinhos, mas porque estavam cada vez perdendo mais dinheiro com a indústria assassina.   Para a nossa felicidade, eles perceberam que proteger a saúde da população é lucrativo.

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