OS SERVIDORES PÚBLICOS E OS DESTRUIDORES PÚBLICOS

Quem trabalha para o Estado
É tido como o culpado
Pelos males da nação.;
Tem vivido horas críticas,
Alvo de armas políticas
Dos que zombam do povão.

Quando vem lá do Nordeste,
Aquele cabra da peste,
Perseguindo o servidor,
Com seu intento baixo,
Recebe do populacho
Um apoio avassalador.

Sofrendo a conseqüência,
E ferida a consciência,
O povo volta atrás:
Desfazendo seu malfeito,
Exercita seu direito,
Para ficar em paz.

Vem um outro mais perspicaz,
Com argumentação falaz,
E pega o bode expiatório,
Imputa-lhe todo o pecado,
Só quer vê-lo imolado
Ou lançado no purgatório.

A plebe está convencida
De que essa é a saída,
É a boa solução,
E reafirma, revalida
Aquele que dilapida
As riquezas da nação.

E agora? Não há sossego:
Aumenta o desemprego,
Os impostos, a recessão…
Deus agora nos ajude!
Ah, como vai a saúde,
A segurança, educação…!!!

Os pobres, no desespero,
Escolhem o “companhero”,
Como a última esperança.
… mais impostos, menos proventos,
Redução dos vencimentos…
Agora é que a gente dança!

O nosso dinheiro sumiu,
Mas quem levou ninguém viu,
O chefe não sabe de nada:
Caixa dois, mensalão,
Mala cheia, cuecão…
Coisa pública virou privada.

Compartilhe este conteúdo:
WhatsApp
Telegram
Facebook
Twitter
Pinterest
Veja também