udaísmo, Cristianismo e Islamismo são as principais religiões do mundo atual e as capazes das maiores crueldades. Por que? Um dos elementos que determinam as barbaridades ou as bondades dos deuses de cada religião é, em parte, o contexto histórico de sua origem. Mas, preponderantemente, a crença em um único deus é o fator mais determinante de guerras e grandes massacres em nome da vontade divina.
O Judaísmo
O Judaísmo se formou pela mistura de crenças de povos muito primitivos, em uma época em que o povo criador vivia oprimido por impérios politeístas poderosos. Isso é ingrediente fundamental para a ira e sede de vingança do deus único desse povo.
A primeira parte do que compõe o famoso livro sagrado chamado “Bíblia” surgiu nos dias em que o povo do reino de Israel estava submetido e exilado pelo poderoso e cruel império assírio. E o reino de Judá estava prestes a cair nas mãos do mesmo império adorador de vários deuses. Josias, o rei de Judá, determinou uma reforma do templo de Jerusalém, onde foi encontrado aquele livro que se diz escrito por Moisés, um hebreu miraculoso que teria tirado o povo hebreu do Egito após mostrar grandes prodígios de Yavé, o deus de Judá. O registro remanescentes dos tempos apontados como os dias de Moisés indicam que ele nem existiu. Mas a estória se tornou a verdade absoluta contada ao mundo por judeus e cristãos.
Vivemos em um cenário de opressão e cheio de vontade de superar todos os seus dominadores, os escribas de Josias pintaram um deus severo, vingativo, intolerante e muito cruel.
De início, a humanidade inteira já estava condenada à morte, porque o primeiro casal humano deu ouvidos ao conselho da serpente, “o mais astuto dos animais do campo”, comendo o fruto de uma árvore da qual Yavé os havia proibido de comer. Não existia compaixão, perdão, nenhuma benevolência por parte desse deus. Desobedeceu, está simplesmente condenado a morrer.
Após várias mostras de que o deus onipotente se comprazia em endurecer os sentimentos de uma pessoa para depois ter motivo para puni-la severamente, atingindo muitos inocentes, esse deus teria dado uma lei rigidíssima, precedida de dez mandamentos entre os quais está a vingança das inquidades dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração.
Feito isso, a ordem teria sido atacar e matar sem piedade todos os povos ocupantes da região que esse deus teria prometido aos hebreus, promessa feita aos improváveis Abraão, Isaque e Jacó. Aí estava formada uma das religiões mais violentas do mundo.
O Cristianismo
O Cristianismo, elaborado dentro do império mais poderoso, o Romano, já se baseou em um deus filho “manso e humilde de coração”, embora algumas vezes violento com seus conterrâneos, veio pregando bondade, perdão e submissão. Como nada ficou registrado por escritores do primeiro século sobre a famosa origem do Cristianismo, indicando ser uma lenda inventada lá pelo final desse século, alguns hoje até imaginam a hipótese de essa religião ter sido inventada por alguns romanos para competir com o Judaísmo, que tentava se expandir dentro do império. Não obstante o chamado Novo Testamento não pregue qualquer imposição da chamada “verdade” cristã, quando essa religião assumiu o poder político, comportou-se com crueldade que superou a dos judeus e dos romanos, passando a criar os mais aperfeiçoados meios de tortura para aplicar às pessoas que não aceitassem a fé cristã. Em nome desse Jesus benevolente foram praticados os horrores da tenebrosa Idade Média, e essas barbaridades só cessaram quando o mundo reagiu e tirou dela esse poder malévolo que cometia tantas maldades em nome de um deus dito bom.
O Islamismo
O Islamismo, a religião que mais tem crescido nos últimos tempos, surgiu em uma das fases mais bélicas do planeta, nos dias em que a igreja cristã impunha ao mundo europeu a sua vontade.
“Abū al-Qāsim Muhammad ibn ʿAbd Allāh ibn ʿAbd al-Muttalib ibn Hāshim,, mais conhecido como Maomé (em árabe: ُحَمَّد, transl. Muhammad, Mohammad ou Mohammed; Meca, ca. 6 de Abril de 570 — Medina, 8 de Junho de 632) foi um líder religioso e político árabe. Segundo a religião islâmica, Maomé é o mais recente e último profeta do Deus de Abraão.” (Wikipédia).
“Maomé não rejeitou completamente o judaísmo e o cristianismo, duas religiões monoteístas já conhecidas pelos árabes. Em vez disso, declarou que é necessária proteção a estas religiões e informou que tinha sido enviado por Deus para restaurar os ensinamentos originais destas religiões, que tinham sido corrompidos e esquecidos.
Muitos habitantes de Meca rejeitaram a sua mensagem e começaram a persegui-lo, bem como aos seus seguidores. Em 622 Maomé foi obrigado a abandonar Meca, numa migração conhecida como a Hégira (Hijra), tendo se mudado para Yathrib (atual Medina). Nesta cidade, Maomé tornou-se o chefe da primeira comunidade muçulmana. Seguiram-se uns anos de batalhas entre os habitantes de Meca e Medina, que resultaram em geral na vitória de Maomé e de seus seguidores. A organização militar criada durante estas batalhas foi usada para derrotar as tribos da Arábia. Por altura da sua morte, Maomé tinha unificado praticamente todo o território sob o signo de uma nova religião, o islão. (Wikipédia).
A nova religião, criada sob esse cenário tão bélico, não poderia ser pacífica. É esse o motivo de um deus islâmico determinar perseguir e submeter os incrédulos, entendidos esses todos os que não acreditam na mensagem de Maomé. É a razão do terrorismo tão praticado hoje, e dos governos desumanos que vemos em lugares como Afeganistão e alguns países africanos.
O fato de as religiões terem origem em meio a guerras implicam muito no seu caráter sangrento. Mas o monoteísmo é predominante como o fator da opressão e imposição de seus dogmas aos que não reconhecem suas fantasias como verdades. E esses dois elementos estão na essência do judaísmo, do cristianismo e do islamismo. Por isso são essas as religiões mais maléficas para a humanidade.