“A religião é um veneno em nosso sangue. O hábito de invocar a autoridade divina para legitimar preconceitos, perseguições e atrocidades é muito antigo, mas ressurgiu com força nos últimos tempos. A meu ver, é o problema central do mundo contemporâneo e não está de maneira nenhuma restrito ao universo islâmico” (Salman Rushdie, Veja, maio/2003)
Sir Ahmed Salman Rushdie, Kt. (احمد سلمان رشدی, /sælˈmɑːn ˈrʊʃdi/; Bombaim, 19 de junho de 1947)[2] é um ensaísta e autor de ficção britânico de origem muçulmana indiana. Cresceu em Mumbai (antiga Bombaim) e estudou na Inglaterra, onde se formou no King’s College, Universidade de Cambridge. O seu estilo narrativo, mesclando o mito e a fantasia com a vida real, tem sido descrito como conectado com o realismo mágico.
Em 12 de agosto de 2022, Rushdie foi alvo de um ataque a faca, sobreviveu e ficou em estado grave. Foi durante uma palestra na pequena cidade de Chautauqua, no estado de Nova York, Estados Unidos.[3] O ataque está relacionado com ameaças de morte de setores radicais muçulmanos que o escritor sofria desde décadas pelo seu livro The Satanic Verses (1989).[4]
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Salman_Rushdie>
Como bem disse Salman Rushdie, esse veneno não está, como pode parecer aos mal-informados, restrito ao universo islâmico. O espírito atroz do Cristianismo da Idade Média não acabou. O que falta para ressuscitar os comportamentos cruéis é uma das muitas religiões cristãs dominar o poder político como a igreja Católica Romana fez na Idade Média e como o Islamismo faz onde pode legislar com base em seu livro sagrado. Na Índia, onde existe uma lei de Blasfêmia, a Igreja Católica, em 2012, tentou prender Sanal Adamaruku, por ele ter mostrado que a água que pingava do pé de um crucifixo, em vez de um milagre divino, vinha de uma infiltração de um encanamento. Aqui no Brasil, com um parlamento infestado de parlamentares evangélicos, volta e meia, nos deparamos com alguns deles com projeto de lei tentando impor à população seus pensamentos discriminatórios. Se adquirirem poder para dominar o Judiciário, irão perseguir, não só os descrentes, mas também os que professarem religiões não cristãs.
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