
“Milícia afegã declara Estado islâmico
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Após tomar Cabul, a capital do Afeganistão, a milícia estudantil Taleban anunciou ontem que governaria o país como um Estado islâmico e matou o ex-presidente comunista Najibullah.
Os corpos de Najibullah e de seu irmão Shahpur Ahmadzai estavam pendurados em um sinal de trânsito na frente do palácio presidencial, sendo observados por mais de mil pessoas no local.
“Nós o matamos porque ele foi um assassino do nosso povo”, disse um comandante do Taleban.
A milícia tomou a cidade praticamente sem confrontos depois que os soldados leais ao presidente Burhanuddin Rabbani fugiram.
O vice-chanceler do país, Adbul Rahim Ghafoorzai, disse em Nova York que o governo se refugiou temendo a morte de milhares de civis em fortes enfrentamentos.
Em uma ofensiva de dois dias anterior à tomada de Cabul, centenas de pessoas morreram na cidade, segundo a Cruz Vermelha.
A milícia de estudantes fundamentalistas islâmicos buscava ontem o presidente, que teria se refugiado em Jabal-us-Sahraj.
O líder da milícia, Mullah Mohammad Omar, que perdeu um olho lutando contra a ocupação da ex-URSS nos anos 80, anunciou a criação de um junta interina de seis pessoas para o governo.
Ele suspendeu os embaixadores do Afeganistão e pediu que eles não gastassem o dinheiro afegão.
A milícia também ordenou que todas as funcionárias públicas não aparecessem para trabalhar.
Nas áreas afegãs em que a milícia controla, as escolas para garotas foram fechadas, as mulheres não podem sair de casa a não ser que acompanhadas por homens, as TVs foram jogadas nas ruas, e os esportes foram proibidos.
Mas o Taleban conseguiu trazer ordem de volta a essas regiões, atingidas pela guerra civil do país, e obteve o apoio da população.
O grupo surgiu há apenas dois anos nas escolas religiosas islâmicas do Paquistão. A maior parte de seus membros é da maioria étnica patã, que tradicionalmente domina a política do país. O atual presidente é da etnia tadjique.
Assassinato
O último presidente comunista do país, Najibullah, 49, foi retirado do prédio da ONU onde se refugiava desde 1992, espancado e enforcado. Najibullah (1986-92), apoiado pela ex-URSS, ordenou a morte de milhares de opositores.
Depois de sua renúncia, a guerra civil do país se intensificou, com a tomada do poder dos líderes muçulmanos, que fizeram vários acordos de paz fracassados.
O Irã, que apoiava algumas das facções na guerra civil do Afeganistão, disse estar preocupado com a situação no país.
O Irã também tem regime fundamentalista islâmico, mas é opositor do Taleban. Rússia e Índia também expressaram preocupação.
O Paquistão, acusado de apoiar o Taleban, disse que enviaria representantes ao país para negociar com o novo governo.
<https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/9/28/mundo/1.html>
É só mais um pequeno espaço conseguido na guerra islâmica contra o resto do mundo.
“Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya” (9ª Surata: 29). Essa é a ordem. Em qualquer lugar que eles adquirirem força, estarão dispostos a fazer valer essas palavras sagradas. Engana-se quem pensa que eles não são uma ameaça por aqui. A lei divina deles é clara: o mundo deve submeter-se à vontade de Alá. A guerra santa é mandamento para os muçulmanos.
Para comprovar isso, que não existe islamismo extremista, mas o verdadeiro islamismo é assim, veja vídeo o que um muçulmano explica no Youtube. Não é extremismo, mas a ordem de Alá. “Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos” (Alcorão, Surata 9:111)
Ver mais ISLAMISMO