Israel e grupos islâmicos vivem uma guerra eterna, que, apesar de algumas tréguas, dificilmente chegará ao fim. O maior obstáculo ao fim da guerra é a fé. Esses literalmente estão em guerra graças a deus.
“Islâmicos prometem vingança contra Israel pela morte de líder do Hamas –
Islâmicos palestinos prometeram hoje vingança contra Israel pela morte, ontem, de um dos líderes do Hamas e da família dele, alegando que todas as opções agora estão abertas, incluindo atentados suicidas. No sétimo dia de ofensiva, caças israelenses atingiram 20 alvos e combatentes islâmicos dispararam foguetes contra o porto de Ashkelon, mais uma vez ofuscando as esperanças internacionais de um cessar-fogo. O número de mortos em 7 dias do ataque passa de 420. Na Cidade de Gaza, centenas de pessoas com passaportes estrangeiros embarcaram em ônibus para deixar a Faixa, com ajuda da Cruz Vermelha e consentimento de Israel.”
(Jornal Montes Claros , 02/01/09 – 15h)
Em 2005, havia esperança de paz. Assim noticiou a revista época:
“Presidente de Israel afirma que paz no Oriente Médio está próxima.
O presidente de Israel, Moshe Katsav, em visita oficial de sete dias à Austrália, disse nesta quinta-feira que a paz entre Israel e seus vizinhos árabes será alcançada brevemente, de acordo com a imprensa local.
A agência de notícias AAP informou que Katsav frisou durante sua visita no Colégio Mount Scopus Memorial em Melbourne, onde esteve com líderes da comunidade judaica e estudantes, que a paz entre os judeus e os árabes será duradoura e permanente.
– Não sabemos onde será estabelecida nossa fronteira permanente. Ainda lutamos contra nossos inimigos e nossos vizinhos, mas o caminho é possível – afirmou ele.
Para o líder israelense, a paz será alcançada porque `nossos vizinhos do mundo árabe não podem crer que podem cumprir com seu objetivo de destruir Israel`.
O presidente de Israel também garantiu que o governo de Tel Aviv não tem intenções de expandir seu território e por isso já assinou um acordo de paz com o Egito, a maior nação do mundo árabe.
– Logo haverá uma verdadeira e permanente paz entre israelenses e palestinos, entre Israel e Síria, entre Israel e Líbano – completou.“
(Época Online, com informações de O Globo, 03/03/2005).
Um estudioso do assunto chegou a dizer:
”Será bom se a paz for duradoura. Mas o maior risco de isso não se concretizar é os radicais persistirem em dar cumprimento às promessas bíblicas de Yavé. Eles ‘acreditam que toda a área entre o Mar Morto e o Mar Mediterrâneo é terra santa prometida a eles Desde o deserto e este Líbano, até o grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o poente do sol, será o vosso termo’ (Josué, 1: 4).
Se um dia esses radicais compreenderem que as chamadas promessas de Yavé não são reais, nesse dia a paz será possível. Quem sabe eles entendam isso agora?”
Todavia, a esperança de paz não se concretizou. Os deuses falaram mais alto.
Prossegue:
“… há um fanatismo religioso judaico. Grupos extremistas do judaísmo promoveram em 1995 o assassinato do próprio primeiro-ministro israelense, Itshak Rabin, considerado “criminoso” pelo fato de desejar a paz com os palestinos.”(Carlos Cardoso Aveline, Seminário Sobre Religiões Ocidentais e Orientais, Rio de Janeiro, 2006).
E agora? Quem vencerá? Yavé ou Alá? Eles parece que jamais entenderão que seu deus nada faz, e eles, somente eles, cometem todas as barbaridades em nomes de um mesmo ente imaginário. É por isso que a guerra santa não tem esperança de chegar ao fim. A não ser que um dia eles entendam a realidade, prosseguirão perpetuamente nessa recíproca destruição.