INDÍCIOS E EVIDÊNCIAS

Há algumas perguntas que me fiz que me levaram, umas a indícios, outras a evidências.   No fim não teria como continuar acreditando no que me ensinaram de religião na infância nem na adultidade.


Para ver em vídeo, clique na imagem. 


1- Por que o deus criador falava cara a cara com pessoas dos tempos patriarcais e depois nunca apareceu para ninguém mais?

2- Por que, Yavé, semelhantemente a qualquer outro deus, nunca se manifestou em dois lugares separados, dependendo Yavé de ser anunciado por pessoas do Oriente Médio e depois pelos que ouviram deles?

3- Por que todos os deuses têm aparência de seres que existem na região onde surgem, nunca tendo semelhança com seres que regiões distantes?

Essas perguntas levam a indícios de que os deuses estão só no pensamento das pessoas.

4- Por que Yavé, assim como qualquer outro deus, nunca deu informação que estivesse fora do conhecimento das pessoas de seu lugar e sua época?

5- Por que os homens inspirados de Yavé previam o futuro, mas esse futuro se cumpria só até determinado tempo, e a história tomava outros rumos? 

6- Por que nenhum escritor dos dias de Jesus soube da existência dele?

7- Por que Yavé “estendeu a terra sobre as águas”?

8- Por que Yavé proibiu fazer imagem do que “nas águas debaixo da terra”.

Conclusões:

1- Se alguém escreveu que esse deus aparecia face a face para alguns patriarcas e nunca mais apareceu para ninguém, é de se desconfiar que isso não seja real.

2- Se nenhum deus se manifestou em dois lugares distantes e incomunicável, temos indícios de que todos os deuses são geograficamente restritos a locais onde uns podem informar para os outros, não podendo termos certeza de que eles não passam de produto dos pensamentos humanos.

3- Se, enquanto deuses em forma de cobra existiram em continentes separados, assim como as cobras existem em todos os continentes,  mas só vemos deus em forma de elefante onde existe elefante, isso é um indício de que ninguém viu um deus, mas imaginou ou sonhou, sendo cada um um ser imaginário, que só pode ter aparência daquilo que as pessoas imaginam.

4- Se as palavras ditas por Yavé ou por seus homens inspirados não iam além do conhecimento das pessoas daqueles tempos, podemos ter certeza de que elas não são de um ser onisciente, mas do pensamento equivocado do homem do passado.

5- Se Isaías previu a queda de Babilônia, mas não viu nada da história que se seguiu, é de se imaginar que aquilo foi escrito, não dois séculos antes, mas por volta dos dias em que Babilônia caiu sob o poder medo-persa.

Se Daniel viu a história detalhadamente dos dias de Nabucodonozor até a morte de Antíoco IV e a restauração do santuário por Judas Macabeu, dizendo que a partir dali os reinos do mundo seriam entregues aos judeus, podemos deduzir que isso foi escrito, não nos dias de Babilônia, mas nos dias da vitória dos macabeus.

6- Se Jesus disse que Jerusalém seria novamente destruída e que haveria grande tribulação e os judeus seriam dispersos, mas ele retornaria tão breve que alguns dos que estavam com ele ainda estariam vivos,  o raciocínio lógico nos diz que aquilo foi escrito por alguém do final do primeiro século ou início do segundo desta era,  e era alguém que não via nada do futuro.

Depois de tudo isso, imagine por que nenhum dos escritores dos dias de Jesus soube da existência dele, nem disse ter ouvido falar de um grupo que dissesse que seu líder executado tenha ressuscitado. 

7 e 8 – Se Yavé “estendeu a terra sobre as águas” (Salmos, 136: 6) e proibiu fazer imagem do que havia “nas águas debaixo da Terra” (Deuteronônio, 5: 8), conforme uma visão terraplanista, e nós hoje sabemos que a Terra não é algo estendido sobre águas, havendo apenas oceanos, mares e lagos em depressões da Terra, podemos ter certeza de que Yavé não é um ser real, mas um ser imaginário idealizado segundo o pensamento do povo daquela época.

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