Suponhamos que eu afirme que Brahma é o verdadeiro deus criador de todas as coisas. Mesmo essa teoria sendo bem mais antiga do que a teoria dos judeus, ela é uma afirmação duvidosa pois os hindus nunca provaram de fato que Brahma exista.
Assim é com qualquer outra teoria sobre os deuses, até o momento TODOS são deuses de livros, quando uma pessoa diz crer em Brahma, na verdade ela só está acreditando no que homens do passado escreveram em um livro, assim como qualquer outra crença de livro sagrado.
Jamais um desses deuses apareceu para uma pessoa atual e disse “eu sou o verdadeiro deus, meu nome é x”. Ou seja, os crentes em qualquer deus que seja, na realidade, acreditam apenas no que homens do passado escreveram em seus livros.
O que podemos avaliar como mentira ou não é se tais livros contêm erros ou não. E no que tange a livros “sagrados”, TODOS, sem exceção, contêm erros históricos e científicos e são recheados de contradições, sem contar o fato que todos possuem o mesmo enredo de fábulas.
Por que selecionar entre todos esses deuses um que diz que criou o universo seis mil anos atrás; começa dizendo que fez tudo em seis dias e criou vidas no quinto e no sexto dia, sendo o homem o último ser vivo a ser criado, mas, logo a seguir, diz que criou o homem antes de outros seres vivos? (Gênesis, 1:20 – 2: 20). Se esse livro diz que esse deus “estendeu a Terra sobre as águas” (Salmos, 136: 6) e que o Sol e a Lua são os “dois grandes luminares” (Gênesis, 1: 16), sendo que sabemos que o Sol é minúsculo diante de muitas outras estrelas, e a lua é um satélite de dimensões insignificantes em relação às estrelas, que esse livro sagrado disse que iriam cair sobre a Terra pouco antes da volta do deus filho salvador do mundo? (Mateus, 24: 29). E por que acreditarmos que esse deus filho exista, se nenhum escritor dos dias em que se diz que ele esteve na terra soube da existência dele? Nada encontramos de indício de que qualquer um de todos os deuses seja real.
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